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Neo-espécies invasoras e como nomeá-las | Daniel Montesinos, 16 dezembro 2022, 16:30

16 dezembro 2022
Auditório do Departamento de Ciências da Vida & online
O link para assistir online pode se solicitado por email:sociedadebroteriana@uc.pt

A expansão e a especiação não são novidade para a vida na Terra, mas raramente foram observadas contemporaneamente e, provavelmente, nunca em vários continentes simultaneamente. Evidências de isolamento reprodutivo incipiente entre regiões nativas e não nativas de algumas espécies exóticas invasoras indicam que a especiação invasiva está mais próxima do que esperávamos. É provável que algumas populações neoalopátricas já se qualifiquem como subespécies distinguíveis. Dada sua trajetória, virem a tornar-se novas espécies não é um se, mas um quando. Apresento duas tabelas de decisão para ajudar a (1) avaliar a criação de novas espécies ou subespécies invasoras com a abordagem taxonômica atual ou (2), introduzir o termo “neo” para nomear neoespécies invasoras resultantes da especiação alopátrica síncrona de um único ancestral vivo conhecido. Esta última situação pode ser exemplificada com o caso hipotético: “Gingko biloba neo americana”, “G. biloba neo europea”, etc.

Daniel Montesinos
Australian Tropical Herbarium, Cairns, Queensland, Australia

 

 

 

  • 2022-12-14 11:32:00

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